sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lollapalooza: Lollapalindo




Bom gente, o Lollapalooza acabou e eu tenho que dizer que a organização do festival está de parabéns. A escolha do Jóquei Clube pra sediar o evento foi de boa, apesar da poeira que subia quando hlero pulava, mas ok. O que eu mais temia era a hora da saída do público, por se tratar de São Paulo e por se tratar de 75 mil pessoas tentando ir pra casa ao mesmo tempo. Mas a alternativa de fechar o trânsito para não haver trânsito foi de boa e o único problema foi ter que andar milhas e milhas pra chegar ao metrô (que fez cosplay da sé em horário de pico) ou no ponto de ônibus. Quem foi de shuttle não teve esse problema, visto que os shuttles estava bem na saída do festival. E táxi, tem que ser muito princesinha né, gente. Não tinha mesmo. A ideia do shuttle era justamente te levar para um lugar onde fosse mais fácil apanhar táxi, carona ou guardar o carro.
A organização respeitou muito o público e fez questão de marcar a pontualidade das bandas. Nada de atraso, com exceção dos Racionais MC's, mas quem é que vai pro Lollapalooza para ver Racionais MC's, convenhamos né galero.

O palco Cidade Jardim (principal) tinha uma altura boa e a qualidade do som estava ótima. A preocupação fundamental do Lolla foi com a boa música e não com palcos com cenários enormes e efeitos tecnológicos, como acontece em outros festivais.


Shows:
Bom, fiquei inicialmente puto pq perdi um dos shows que eu tava muito querendo ver, que foi o do Cage the Elephant. A culpa foi da fila imensa, mas nem vou reclamar muito, visto que esse tipo de coisa é inevitável em um festival de grande porte em qualquer cidade grande.

O Rappa: Z/L compareceu em peso rss brinks, PCC.
O Rappa veio pra calar a boca do Lobão e provar que uma banda nacional pode sim fazer um grande show, com público presente, independente do horário em um festival onde bandas gringas predominam. Puta show com todo mundo cantando e queimando uma erva junto rs

Depois do show dO Rappa eu não arredei mais o pé do palco Cidade Jardim pra nada. E aquilo foi ficando incrivelmente e insuportavelmente lotado. Uma hora de espera até Tv on the Radio entrar e eu descobrir que a banda é uma chatice. Talvez eu só estivesse cansado o suficiente pra não querer dar atenção a qualquer outra pessoa que não o Dave Grohl, ou talvez Tv on the Radio seja realmente um porre. Resultado: tava na beira do palco, mas vazei. Não rolou. Mas acabei pegando uma visão legal na lateral do palco, onde a gente até tentou, sem sucesso, subordinar dois seguranças pra ter acesso ao backstage. Não custa tentar né gente. Mas nem uma mulher que dizia ser a "produtora oficial do evento" tava conseguindo acesso, pq nós conseguiríamos #chatiado

Daí mais uma hora de espera depois do Tv on the Radio e *-* Dave Fucking Grohl entra no palco e cabô vida. O cara tem um carisma da porra e estar ali diante daquele que um dia já foi o maior ídolo da minha vida junto ao Nirvana não foi fácil. Uma emoção que eu não tava esperando sentir. Destaque especial pro momento em que Dave resolve relembrar seu tempo de baterista assume o comando da bateria (foi lindo, pois isso vai ser o mais próximo de um show do Nirvana que eu vou estar. #emocionadissimo pfvr)
É clichê, mas é também verdade que o Dave dá uma aula de rock. É fácil perceber que ele ama o que faz, e faz tudo bonito. Dá pra ver através dos olhos dele. O homem é realmente muito foda. Contagiante. O show muito frenético e Dave parece que tá comendo uma mulher ao invés de estar tocando guitarra. Muito carismático e brincalhão com o público, Dave Grohl mostra pq ele é uma das maiores influencias para o rock atual. Lindo. Humilde. No intervalo entre o bis, se comunica com a plateia através de câmeras. Quando volta para o bis, chama a Joan Jett pra tocar e explica o quanto ela é importante pra ele e pra música. Duas lendas juntas num palco só. Sem dúvidas foi uma das experiências mais incríveis que eu já vivi.


Foster the People eu tava esperando muito pelo show e valeu a pena. Superou minhas expectativas e colocou todo mundo pra dançar. O Foster é puta carismático, faz uns falsetes legais e tem uma presença de palco foda. Curti muito.

Sobre o show mais esperado do festival eu vou comentar em outro post pq ainda estou sob o efeito da ~~magia~~ que o Alex Turner me mandou. ;~~~
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