Foster the People, uma banda californiana que me fisgou em sua primeira passagem pelo Brasil inaugurando o primeiro Lollapalooza por aqui. Já havia escutado a banda antes do show, mas confesso que não fazia ideia do quanto o trio iria me surpreender ao vivo.
E ontem, pela primeira vez, eu ouvi o segundo álbum, Supermodel, na íntegra. O lançamento foi dia 14 de março, mas eu sou daqueles que gostam de sentar pra ouvir com toda atenção possível um trabalho novo de um artista que gosto. Enfim, só achei tempo agora. E o que eu posso dizer dessa primeira, mas atenciosa, audição é que o disco está muito bom..
Vamos a ele!
A arte da capa já anuncia o que vem por aí
A temática do álbum é bem interessante: músicas românticas com um quê de revolucionárias, alfinetando o consumismo. Mas a grande diferença do Torches pro Supermodel consiste no fato que esse segundo veio com uma pegada um pouco menos eletrônica, com guitarras e baterias mais evidentes. Eu que não sou muito fã de eletrônico, posso dizer que aprovei e muito isso no novo disco.
"Are you what you want to be?"
Música que bem dançante com uma melodia contagiante pra abrir o disco.
"Ask yourself"
A letra dessa música mostra bem o conceito de crítica na qual o enredo do disco está inserido.
"Coming of Ages"
Quando essa single lançou, eu já sabia que podia esperar bastante do novo trabalho do Foster. Foi amor à primeira "ouvida". Muito me identifico com a letra.
"Nevermind"
Tá aqui uma música completamente diferente da banda! Mais parece uma versão acústica de algum hit eletrônico deles. Mas muito boa!
"The Angelic Welcome of Mr. Jones"
Instrumental lindo.
"Best Friend"
Essa eu já ouvi ao vivo e ficou belíssima
"A Beginner's guide to destroying the moon"
Gostei do contraste entre a guitarra mais pesada e o suave falsete do Mark Foster.
"Goats in Tree"
Adorei a melodia e a letra. Me parece que Mark Foster tava passando pela crise dos 30 quando escreveu essa. "I fell the change in the rise and tide and someone's in the room, I burried all my wrongs with in there with my youth"
"The Truth"
Música muito melódica e muito linda também.
"Fire Scape"
Essa letra parece mais uma crônica de um autor qualquer sentado em um café em Los Angeles e observando o cotidiano das pessoas na cidade.
"Tabloid super junkie"
Resume bem o estilo Foster de compor: melodias bonitinhas, letras nem tanto. Aqui Mark Foster faz sua última crítica à sociedade extramente consumista americana e fecha o disco com chave de ouro!
Bom, pra mim só resta esperar a próxima vinda da banda pelo Brasil. Se depender da impressão que deixamos no Mark, isso não vai demorar:
"South America kind of has the best reputation around the world for being the best crowds" |